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Coordenador do IFE Campinas vence prêmio literário

Sem Categoria | 02/10/2015 | | IFE CAMPINAS

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O juiz André Gonçalves Fernandes, coordenador do IFE Campinas  venceu Prêmio de Literatura para Juízes com a crônica ‘Infidelidades Póstumas’

Foto: Divulgação

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Vencedores na categoria crônica, Robledo Matos Alves de Morais (à esq.), Patricia Pires e André Gonçalves Fernandes durante premiação

O juiz André Gonçalves Fernandes, colunista da página de Opinião do Correio Popular às quartas-feiras, foi um dos vencedores do Prêmio de Literatura para Juízes, concurso realizado em parceria com o Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo e a Associação Paulista de Magistrados (Apamagis). O magistrado ficou em segundo lugar com a crônica ‘Infidelidades Póstumas’. “Para mim, é uma emoção muito grande porque, de certa maneira, reforça e nos estimula a gastar mais tempo no aprofundamento da literatura, história, filosofia entre outros ramos do saber, que vão me tornar uma melhor pessoa e, como reflexo, me ajudar a ser um juiz mais humano”, afirmou Fernandes.

A premiação aconteceu na Academia Paulista de Letras (APL), em São Paulo, e reuniu magistrados, escritores e autoridades. A abertura do evento foi conduzida pelo presidente da APL, Gabriel Chalita. Em seu discurso, ele declarou que a literatura nada mais é que a história dos sentimentos. “É a capacidade que o ser humano tem, de uma forma singela, de percorrer um pouco as vias das dores, das angustias e também das alegrias em forma de verso, poesia e prosa. E é muito gratificante ver quando os juízes saem do aspecto técnico do seu dia a dia, de suas sentenças, para se debruçarem em sentimentos”, declarou ao enfatizar que essa edição será a primeira de muitas. “Ninguém é um bom escritor se não for um bom leitor e o juiz reúne essas qualidades ao conseguir transferir as emoções por meio da palavra”, finalizou.

O presidente da Apamagis, Jayme de Oliveira, disse também que serão desenvolvidas outras atividades como essa, que possam gerar resultados positivos e de satisfação para os magistrados. “Fiquei muito honrado com a participação dos juízes”, finalizou

Fonte: http://correio.rac.com.br/_conteudo/2015/09/entretenimento/correio_recomenda/383384-magistrado-de-campinas-vence-em-segundo-lugar-de-premio-literario.html

Meu trabalho, minha vida?

Sem Categoria | 16/09/2015 | | IFE CAMPINAS

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Conversava, depois de uma correição-geral ordinária em nossa vara, com nosso ilustre corregedor quando, depois de elogiado por ele sobre o desempenho do cartório, pôs-se a dizer se eu não poderia ”fazer mais um pouco”, já que as metas do CNJ haviam sido batidas a contento. Respondi que, por mais louvável que fosse a sugestão, iria refletir zelosamente, porque tinha sérios problemas “epistemológicos” em aceitá-la: as tais metas viraram uma espécie de fetiche e, sobretudo, meu trabalho nunca foi minha vida.

Graças a Hegel e a Marx, o mundo do trabalho sofreu um grande impacto. A mudança inicial teve lugar no fato de que o homem, ao invés de sentir-se num mundo estável, começou a pensar que suas bases estavam sempre mudando: por evolução da técnica, os bens que construiu, configuradores de seu mundo, começaram a ser substituídos por outros melhores. E, de lá para cá, numa velocidade cada vez maior, ainda que tal fenômeno já existisse, mas sem que fosse sensível no espaço de uma vida inteira.

Essa capacidade de melhoramento técnico dos bens perdura até hoje. A durabilidade de um produto já não é uma qualidade desejada, já que seria um obstáculo à renovação. O mundo continua sendo moldado por processos tecnológicos que nos proporcionam outros objetos, que praticamente ficam obsoletos enquanto os novos estão sendo elaborados: basta lembrar do meu primeiro celular e compará-lo com o atual.

Não questiono as múltiplas vantagens que a técnica tem proporcionado à vida. Todavia, tornamo-nos adoradores do trabalho produtivo, mesmo que, às vezes, ele seja o portador de novos medos que invadem o homem ante as potenciais capacidades destrutivas ou manipuladoras da técnica nele embutida.

Quando o trabalho produtivo eleva-se à condição de configurador de uma sociedade, a pergunta é elementar: uma realidade forjada exclusivamente por esse tipo de trabalho é uma realidade verdadeiramente humana? O louvor desenfreado ao trabalho não pode levar-nos a uma nova realidade que se volte contra o próprio homem, preso nessa laboriosidade sem descanso e sem contemplação junto a alguma transcendência?

Há muitos que creem ser sua vida seu trabalho, porque é ele tão intenso e decisivo que preenche todas suas aspirações. Uma espécie de droga altamente eficiente para a autoestima. Nessa toada, seremos contaminados por uma mentalidade laborativa que acabará por nos conduzir à extenuação por iniciativa própria.

Uma sociedade que vive de produtividade laboral – e, por consequência, de resultados – é uma comunidade de exploração sem dominação, porque envolve uma voluntária submissão a hábitos laborais que asfixiam a vida. E, por se tratar de uma servidão colocada sob signo da liberdade, é de uma eficácia tremenda em termos de resultados. Até encararmos o fracasso e nos responsabilizarmos por isso.

Por outro lado, um trabalho que se transforma em meio de busca de sentido existencial leva, mais cedo ou mais tarde, à instrumentalização de uns sobre os outros. Arendt criticava esse utilitarismo quando assinalava que, no moderno processo de trabalho, os resultados de alguém são julgados por outro alguém em termos de conveniência para o fim proposto e para nada mais. Qual é a utilidade da utilidade, então? Perguntava nossa filósofa, concluindo, numa tacada genial, que a utilidade, estabelecida como significado, gera significação.

A primazia do trabalho produtivo na consideração da ideia de sociedade acaba por reduzir a sociedade humana a uma mera organização laboral, onde a convivência é articulada, artificialmente, de maneira que as pessoas possam convergir suas faculdades apenas no labor e para sempre produzir mais e melhor.

Seria uma espécie de visão antropológica mecanicista que faz, da política, uma técnica e, da sociedade, um edifício, no qual cada um de seus elementos é alheio ao conjunto, estando integrados em razão de fatores extrínsecos somente. Um edifício assentado sobre o erro de considerar o homem somente um ser destinado à produtividade laborativa e, logo, a constantemente ser convencido a “fazer mais pouco”.

Um edifício sem qualquer ponto de apoio sólido o suficiente para ser reformado em suas bases: um problema que nem Arquimedes resolveria. Quanto a mim, sigo a trabalhar para viver. E não o contrário. Com respeito à divergência, é o que penso.

André Gonçalves Fernandes é juiz de direito, doutorando em Filosofia e História da Educação, pesquisador, professor, coordenador do IFE Campinas e membro da Academia Campinense de Letras (fernandes.agf@hotmail.com)

Artigo publicado no jornal Correio Popular, edição 16/9/2015, Página A-2-Opinião

Nationalism for electoral river ferry

Sem Categoria | 10/08/2015 | |

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Hot treason against the country’s subway surfers hack politics, patriotism, seeing no need to be concerned nor any major changes should be expected. Political and electoral equations to analyze the results on this side do gesture.

In Uttar Pradesh, Bengal and Assam in the next year, given that this year’s election shows that Honen, it was bound to be bustling. All their political interest political loaves are baking. The government that came to power with many promises yet two years has failed pixel gun 3d hack almost on economic and international fronts. While the ever vocal leaders are becoming a bane. Whether or Adityanath sarakshi chef.

His election to see the old track record shows that before every election to polarize somebody is throwing dice. Take the poll, then it was ‘love jihad’ issues such as air beef up for the Bihar Assembly.

But these will not get to see much more success, this time in search of a new facade is designed to patriotism. Otherwise there was no need to divide the certificate of patriotism. There are many issues in the country and even those can be brought into the mainstream discussion.

Also Buundelkhand Vidarbha farmers suicides are continuing it is not visible to anyone. BJP is very well know that patriotism is an issue that can be easily deployed across electoral ferry.

BJP leaders on the other side of the Left when it comes to JNU told gangstar vegas hack the den of terror, the student union president Kanhaiya Kumar’s arrest on charges of treason and he has a new life in it Fun.

While everyone knows that this government of the Left in Bengal so long despite his condition became worse. However JNU direct government intervention in the minds of a large intellectual class hatred color switch hack for the BJP have to fill out. Left will try to capitalize on it now.

One thing that all of these issues to the general public do not vary case clicker hack with pandemonium. Neither nationalism nor understand her treason. Then put him to death is 200 rupees a kg tur dal. After all there is to the general public that I’m a patriot himself comes seeking votes, tell him to ask the question on price rise and corruption. Shot on the border facing the country as much as he is the man to die Vivs farmer today is the mole. A student at the University of Pdnhen is equally patriotic.

Is simply the difference in the work. Fights at the border, the country’s second ground breaking chest fills the stomach and the third independent clash of clans hack review of government policies, he is quick-witted. Everyone is capable of seeing the issue from a logical perspective. The knee should not have a voice.

Raahgiri Day- Freedom on the streets

Sem Categoria | 09/08/2015 | |

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Raahgiri Day is India’s first car-free resident activity that started in Gurgaon on Nov 17, 2013. The development was considered and is trademarked with the Raahgiri Foundation, comprising of local inhabitants from five associations- I Am Gurgaon, EMBARQ India, Heritage School Gurgaon, Duplays Gurgaon, Pedalyatri. It was not long from there on that this was organised as a weekly event – that closes paths to automobiles for the purpose of conservative and element transport, arrived on the planet’s second greatest city, New Delhi. The NDMC together with the New Delhi Police Office drove the recreation center in encouraging auto free Sundays in the inner circle of New Delhi’s Connaught Put each clash of clans hack week, beginning thirteenth July 2014. Broadening the improvement from Gurgaon, color switch hack masses 800,000 people, to New Delhi, people 22 million, has surely been a monstrous hop, one that exhorts us that reorienting urban regions around people – not cars – is achievable.

On twelfth July, 2015, this development finished one year in Connaught Place. Moving from a turnout of 5000 individuals, on first ‪‎Raahgiri Day in Connaught marvel future fight hack place, to 20,000 individuals and extending to‪ Dwarka, ‪‎Rohini and ‎East Delhi territories in Delhi, the development has demonstrated an enormous development. This has likewise begun New Delhi on a critical way towards fighting air contamination and enhancing general wellbeing, and moved all of India one stage nearer towards being a model of manageable urban improvement for other rising economies.

Delhi is fighting air defilement that is more loathsome than Beijing while at the same clash of clans hack time finding that under 5% of women feel safe in the city’s open spaces. Pioneers have been viably filtering for imaginative ways to deal with exhibit its tenants that it is possible, with open sponsorship, to make the megacity more liveable. With Raahgiri Day, it shows up the answer has been found. Walkers play chicken with truck drivers, who avoid SUVs, which serve to keep up a vital separation from unhurried stray dairy cows. Clearly, there is an astounding nonattendance of rules and regulations, inciting inestimable fatalities consistently. As a sign of headway, more roads are being composed for higher speeds and segment line rangers hack of jobs, a slip that coordinators have made on and on in various spots.

It is clear that there is a need of more open spaces. Instantly, run of the mill Sundays, will no more be sold out. People rather than feeling detached in perspective of nonappearance of open space will now have the ability to do things, animating people to leave their shells and into the spotlight of their gathering.